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Pe. Martinho Lenz

Que “a linguagem do diálogo prevaleça sobre a das armas”, diz o Papa Francisco


Na edição de novembro da série O Vídeo do Papa -, o Papa Francisco nos convida a viver a paz a partir do coração de cada um e a substituir a violência pelo diálogo (nos relata o P. Anselmo Dias no Informativo semanal Breves, dos Jesuítas no Brasil). Falando à Rede mundial de oração pela paz, ele também ressaltou a importância de praticar essa paz ao lidar com os outros. “Rezemos juntos para que a linguagem do coração e do diálogo prevaleça sempre sobre a linguagem das armas”, enfatiza o Papa. “Podemos falar com palavras esplêndidas, mas se em nosso coração não há paz, não haverá no mundo”, afirma.

O Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), ecoando o convite do Papa Francisco, lançou a campanha: “Precisamos paz no mundo inteiro: Zero Violência, 100% de Ternura”. O intuito da mobilização social de caráter ecumênico é chegar a toda a América Latina e o Caribe. A iniciativa denuncia as diversas formas de violência contra as crianças e propõe a ternura como caminho para promover a vida e a dignidade dos menores. O Movimento Eucarístico Jovem (MEJ), na América Latina e no Caribe, apoia esta campanha. Segundo o padre Frédéric Fornos, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, “a paz e a harmonia entre os povos da terra começa assim, nas ruas, nas casas, nas minhas atividades e na minha família, rejeitando o medo do outro e respeitando-o”, acredita o jesuíta.

Como podemos nós próprios começar a praticar a paz? Comecemos a viver um clima de harmonia equilíbrio em nossa família; nas nossas amizades, irradiemos amor e carinho; na comunidade, escutemos o outro e destacando duas qualidades. Também no diálogo entre religiões, é importante escutar o diferente e respeitá-lo. Nas relações de trabalho: seja competente e busque ser generoso, servindo aos demais. Rezemos para que a linguagem do amor e do diálogo prevaleça sempre sobre a linguagem das armas. Como vai o mundo?, pergunta o Papa. As questões econômicas, políticas ideológicas, culturais e religiosas continuam sendo as principais causas das guerras. Segundo dados da ACNUR - Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, - há no mundo 17 países (8,7%) em guerra e 35 (18%) países onde existem conflitos. Os demais 142 (73,2%) países estão oficialmente em paz, mesmo quando sabemos que – com no Brasil – há uma guerra não declarada entre facções criminosas e entre essas e o governo, e quando lamentamos 60.000 mortes violentas no Brasil em 2017, o que nos deixa a triste impressão de que nosso país na verdade não vive em paz.

Pense nisso, enquanto começamos a busca da paz, vivendo em paz em nossa família, nossa comunidade e no nosso lugar de trabalho.


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