
A Paróquia Nossa Senhora Aparecida acolheu, com alegria, no último domingo (29/ago) uma turma de sete novos coroinhas. Crianças e adolescentes das quatro comunidades assumiram o ministério, na companhia das suas famílias e da comunidade em geral.
O coroinha desempenha função fundamental no seu serviço ao altar, quando está servindo, serve não ao sacerdote, mas sim o próprio Cristo. São João Paulo II nutria grande apreço pelos coroinhas e certa vez se dirigiu aos sacerdotes dizendo: "Cuidai especialmente dos coroinhas, que são como um “viveiro” de vocações sacerdotais.
Após dois meses de encontros semanais na Comunidade Matriz, com a assessoria das jovens Caroline Lunkes, Mariane Campos e Eloisa do Carmo. Para Carolina, apesar do desafio de aproximá-los da experiência do sagrado presente nas Celebrações, salienta que “foi muito interessante, porque eu consegui perceber que eles estavam ali porque eles queriam. Eles querem servir, eles querem ajudar... até os mais agitados conseguiram pegar direitinho o que eles tinham que fazer. Foi um momento muito bonito”.
O pároco Frei Alfredo Francisco de Souza (SIA) destacou a importância da atuação das crianças na comunidade e, em específico, na liturgia. “Para a alegria de nossa Paróquia Nossa Senhora Aparecida preparamos o primeiro grupo de coroinhas depois de muitos anos, no último domingo de agosto, mês vocacional, quando lembramos a importância das vocações como serviço. [...] Uma comunidade eclesial é composta por todos os batizados e as crianças e adolescentes, também como coroinhas, aprendem essa importante e necessária missão desde cedo”, afirmou o frei.
Para Ágatha, com apenas 8 anos, o que mais gosta em ser coroinha é servir o altar e ajudar a comunidade. Ela recorda que “a cada sábado aprendemos uma coisa diferente, o nome do cálice, as galhetas, a água e os paninhos”. Para o seu irmão, João Pedro, de 12 anos, “os encontros valeram muito a pena, porque os que a gente não exercitava na prática, exercitava psicologicamente, o que ajudava também a abraçar o ser coroinha. [...] Como coroinha, me sinto muito bem, ajudando minha comunidade, é o que me inspira”.
Segundo Karen Mendes, mãe do coroinha Miguel de 9 anos, “foi muito bom para nós acompanhar, porque tem despertado nele a curiosidade e interesse. Ele as vezes propõe a temática da fé, pergunta alguma coisa ou explica alguma coisa que aprendeu. A celebração estava muito bonita. Foi um dia bem feliz. [...] Tem sido uma oportunidade bem legal. Eles agora vão dar continuidade”. As crianças que não realizaram a primeira Eucaristia, darão continuidade ao processo de Iniciação à Vida Cristã.
Pais, padrinhos e comunidade reunida “abraçaram” e acolheram: Ágatha Pires Rodrigues Ramires e João Pedro Pires Rodrigues Ramires da comunidade Nossa Senhora de Guadalupe, Andrei Afonso Victoria da Silva e Vanderly Afonso Victória da Silva da comunidade São João Paulo II, Miguel Peres Mendes e Nayah Mendes Rodrigues da matriz Nossa Senhora Aparecida e Yuri Carivalis Plá da Comunidade São Judas Tadeu.
Fotos: Fabrício Pires
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