No dia de hoje, a Igreja traz presente a memória do Apóstolo Tomé. Foi ele que manifestou solidariedade a Jesus, a caminho de Jerusalém, com as palavras: “Vamos nós também para morrer com ele”.
Também do Apóstolo Tomé, é-nos muito conhecido o episódio, após a ressurreição de Jesus, da sua primeira dificuldade em crer e depois da sua profissão de fé.
Esse episódio é narrado no Evangelho de hoje: “Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com os demais apóstolos quando Jesus veio. Eles contaram-lhe depois: ‘Vimos o Senhor!’ Mas Tomé disse-lhes: ‘Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”. Oito dias depois, encontravam-se os apóstolos novamente reunidos em casa e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: ‘A paz esteja convosco’. Depois disse a Tomé: ‘Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel’. Tomé respondeu: ‘Meu Senhor e meu Deus!’ Jesus lhe disse: ‘Acreditaste porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!’”
Em Tomé, nós nos encontramos tanto quando temos dificuldade na fé, como quando fazemos a nossa profissão de fé.
+Dom Jacinto Bergmann