O Evangelho de hoje fala que Jesus estava no Templo de Jerusalém com seus discípulos e viu pessoas ricas depositando ofertas no Tesouro do Templo; viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. Então ele comentou com os seus discípulos: “essa pobre viúva ofertou mais do que todos; pois todos eles depositaram aquilo que lhes sobrava; mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver”.
Duas atitudes ficam muito claras a partir da observação de Jesus: primeira, é necessário sermos gratos a Deus por tudo o que Ele nos concede e, por isso, expressar essa gratidão com o sinal de nosso dízimo- oferenda; segundo, nosso dízimo-oferenda a Deus deve ser gratuito e total; nosso dízimo-oferenda a Deus não pode apenas ser o que sobra e com interesse.
Vivemos um tempo que não favorece a gratuidade desinteressada. Gratuidade desinteressada, muitas vezes, é sinônimo de ingenuidade. Mas, o que é certo ainda: só a gratuidade faz-nos felizes! Senhor! Ajuda-nos a sermos gratuitos! Senhor, faz-nos ser generosos no nosso dízimo-oferenda!
+Dom Jacinto Bergmann