Segundo o Evangelho de hoje, na visita de Maria à sua prima Isabel, no encontro de Jesus Cristo e João Batista ainda no ventre das mães, Maria entoou um cântico, o qual ficou e é conhecido como o Cântico do Magnificat. Eis o Cântico: “A minha alma engrandece o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é Santo, e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem. Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. Encheu de bens os famintos e despediu os ricos de mãos vazias. Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência para sempre”. Nesse cântico do Magnificat de Maria transparece de maneira clara que Deus age com aqueles que não tem força própria e derruba aqueles que tem força própria. Os que não tem força própria, como Maria, são parceiros de Deus. Os que tem força própria, como os poderosos, são rivais de Deus.
+Dom Jacinto Bergmann