No Evangelho de hoje, tirado de João, encontramos Jesus rezando a Deus Pai não só por seus discípulos, mas também por aqueles que creem Nele pela proclamação que os discípulos fazem de sua Palavra. Assim reza Jesus: "Pai santo, eu não te rogo somente por eles – os discípulos -, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra; para que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam em nós, afim de que o mundo creia que tu me enviaste. Eu dei-lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste como me amaste a mim”.
Como vimos na oração de Jesus, Ele reza com insistência pela unidade dos que creem Nele. São fortes as suas palavras: “que todos sejam um”. Assim Ele deixa claro que a unidade é condição de o mundo acreditar Nele. Suas palavras continuam fortes: “que eles sejam unidos a fim de que o mundo creia que tu me enviaste; a fim de que o mundo reconheça que Deus Pai o enviou a todos e os ama como o próprio Deus ama a Ele”.
Unidade entre nós é, portanto, condição da presença de Deus entre nós e no mundo. Onde há união está Deus; já onde há desunião Deus não está.