Jesus, no trecho do seu Sermão da Montanha presente no Evangelho de hoje tirado de Mateus, aponta como deve ser a nossa prática da justiça, a nossa prática da esmola, a nossa prática da oração e a nossa prática do jejum. Diz claramente que a nossa prática da justiça não deve ser na frente das pessoas só para sermos vistos por elas; a nossa prática da esmola não deve ser com toques de trombeta diante de nós só para sermos elogiados pelas pessoas; a nossa prática da oração não seja como a dos hipócritas que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças só para sermos vistos pelas pessoas; a nossa prática do jejum não deve ser com rostos tristes e desfigurados como o dos hipócritas só para sermos vistos pelas pessoas que estamos jejuando. E Jesus acrescenta: Se a nossa pratica da justiça, da esmola, da oração e do jejum é com interesse e publicidade, já temos a nossa recompensa. Se essas práticas forem sem interesse e publicidade, então a recompensa virá de Deus, pois Ele vê o que está oculto. Precisamos sempre mais, na nossa prática das virtudes cristãs, viver a gratuidade e a alteridade, isto é, não visarmos apenas o interesse próprio e não pensarmos somente em nós. Ser gratuito, isto é, agir desinteressadamente e ser altero, isto é, pensar no outro, isso é recompensado por Deus e nos torna como Deus. Só assim seremos felizes!