Lucas, no trecho do Evangelho de hoje, narra que Jesus escolheu setenta discípulos e deu-lhes a seguinte missão: enviou-os dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. E disse-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa’. Quando entrardes numa cidade, curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘O Reino de Deus está próximo de vós’”!
Os setenta discípulos enviados em missão querem simbolizar toda a Igreja em estado de missão. Jesus chama a todos e os envia para expandir o seu Reino nos corações de quem os acolhe.
Neste sentido temos uma palavra clara do Papa Francisco: “A verdade é que, quando se vai às ruas acidentes acontecem. No entanto, se a igreja se fechar em si mesma, se torna ultrapassada. Entre uma Igreja que sofre acidentes lá fora e outra adoecida pela autorreferência, não tenho dúvidas em preferir a primeira”.