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  • Maria Cristina Centurião Padilha

TRÍDUO PASCAL: DA CRUZ BROTA A RESSURREIÇÃO!


Quando celebramos o sagrado Tríduo Pascal da paixão e ressurreição de Jesus Cristo celebramos a obra da redenção humana e da glorificação perfeita de Deus realizada por Cristo que, morrendo destruiu a nossa morte e, ressuscitando, renovou a vida. Celebramos a Páscoa, centro do ano litúrgico, fonte que alimenta nossa vida de fé!

O teólogo liturgista A. Bergamini nos ajuda a entender o significado do tríduo pascal:

A liturgia do tríduo se baseia na unidade do mistério pascal que consta inseparavelmente da morte e ressurreição de Cristo. Cada dia do tríduo requer o outro e se abre para o outro, tal como a ideia de ressurreição supõe a da morte. O centro de gravitação dos três dias é a vigília pascal com a sua celebração eucarística. Em síntese, devemos dizer que o tríduo é a “páscoa celebrada em três dias”.

A luz desta compreensão unitária do tríduo pascal é que se pode falar em celebrar a páscoa ao longo de três dias, iniciando esta celebração com o sinal da cruz na abertura da missa de quinta feira e concluindo com a benção de despedida na missa solene da vigília pascal.

Celebramos, inicialmente, “a páscoa da ceia” na noite da quinta-feira santa, quando Cristo nos deu sua páscoa no rito da ceia exigindo de nós, igreja, o vínculo indissolúvel, entre a caridade fraterna e o serviço como co-participação no mistério de Sua paixão.

Celebramos, depois, a “páscoa da cruz” na sexta-feira, dia de jejum pleno como sinal sacramental da participação no sacrifício de Cristo, dia de contemplação amorosa do sacrifício cruento, fonte da nossa salvação e não dia de luto.

Celebramos, por fim, a “páscoa da ressurreição” no sábado santo que, durante o dia só prevê a celebração da liturgia das horas quando celebramos o repouso de Cristo no sepulcro depois do vitorioso e glorioso combate da cruz, é o único dia ‘alitúrgico’(não se celebra nenhum sacramento a não ser o da reconciliação) e se encerra a noite com a celebração da vigília pascal “mãe de todas as vigílias” (Santo Agostinho), nela proclamamos as maravilhas que o Senhor fez desde a criação do mundo, culminando com a páscoa nova do Senhor Jesus. O simbolismo essencial da celebração da vigília pascal está nela ser uma “noite iluminada”, uma “noite vencida pelo dia” mostrando assim que da morte de Cristo brotou a vida da graça. É a noite santa na qual nós renascemos, enxertados no Amor de Cristo!


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