O Evangelho, tirado de Mateus, desta Quarta-feira Santa descreve a triste atitude de Judas em trair a Jesus. Uma atitude muito lamentada por Jesus, que chega a dizer: "Ai daquele que trair o Filho do homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!"
Como essa atitude de traição, tida por Judas, está presente em todos os tempos. Também no nosso tempo ela não está ausente.
Quantas pessoas traem ao próprio Deus não querendo ser criatura, mas se colocando no lugar do Criador, para dominar e aproveitar-se de tudo. Essa traição leva à morte.
Quantas pessoas traem a si mesmos não querendo ser "imagem e semelhança de Deus", mas se colocando no lugar de Deus, para idolatrar-se a si mesmo. Essa traição leva à morte.
Quantas pessoas traem seus semelhantes não querendo ser "irmão e irmã", mas se colocando superior ao outro, para explorar a todos. Essa traição leva à morte.
O contrário da traição a Deus, a si mesmos, aos outros, que leva à morte, é a capacidade de ser criatura do Deus criador, de ser "imagem e semelhança de Deus", de ser "irmão e irmã do semelhante", isso é que leva à vida.
Lutemos contra o Judas, o traidor que está em todos nós, e abracemos ser criatura de Deus, ser imagem e semelhança de Deus e ser irmão e irmã de todos os semelhantes. Isso nos faz felizes!
