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  • Foto do escritorArquidiocese de Pelotas

FOMOS FEITOS PARA A LUZ



De repente as trevas se tornaram mais intensas. As pessoas começaram a não acreditar mais na beleza de si mesmas com sua dignidade, na beleza da família com sua união, na beleza da sociedade com sua fraternidade. Tudo foi-se transformando num consumismo descartável. Oh, trevas do consumo que ilude (popularmente: “quem tem mais chora menos”). As pessoas começaram a não esperar mais na força de si mesmas com sua dignidade, na força da família com sua união, na força da sociedade com sua fraternidade. Tudo foi-se metamorfoseando-se num utilitarismo passageiro. Oh trevas do utilitarismo que desespera (popularmente: “quem pode mais, chora menos”). As pessoas começaram a não amar mais a si mesmas com sua dignidade, a família com sua união, a sociedade com sua fraternidade. Tudo foi-se finalizando num vazio desesperador. Oh trevas do vazio que violenta (popularmente: “quem se aproveita mais, chora menos”).

A pandemia, com todos os seus sofrimentos, tornou mais transparente as trevas do consumismo descartável, do utilitarismo passageiro, do vazio desesperador. A humanidade precisa voltar a acreditar - fé, a esperar - esperança e a amar - amor a LUZ. A humanidades não foi feita para as trevas do consumismo, mesmo ele com sua luz brilhante; ela não foi feita para as trevas do utilitarismo, mesmo ele com sua potência luminosa; ela não foi feita para as trevas do vazio, mesmo ele com o seu prazer incandescente.

A humanidade foi criada por um Criador que enfrentou o “caos das trevas”, como narra a criação do universo o Livro Sagrado do Gênesis. Quando as “trevas do caos” foram transformadas pelo “Deus da luz”, Ele criou o gênero humano à “sua imagem e semelhança”. Como “ima