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  • Foto do escritorArquidiocese de Pelotas

Limpos diante de Deus

Atualizado: 1 de out. de 2021




Pretendo iniciar o meu escrito de hoje com uma estória. Ela toca todo o meu ser cada vez que a leio e releio. A razão de lembra-la aqui, deixarei para depois de reproduzi-la. Ei-la: “Era uma vez um discípulo que perguntou ao seu mestre: - “Mestre, porque devemos ler e decorar a Bíblia se nós não conseguimos memorizar tudo e com o tempo acabamos esquecendo? Somos constantemente obrigados a decorar de novo o que já esquecemos”. O mestre não respondeu imediatamente ao seu discípulo. Ele ficou pensando e olhando o horizonte por alguns minutos e depois ordenou ao discípulo: - “Pegue aquele cesto de junco, desça até o riacho, encha o cesto de água e traga-o até aqui”. O discípulo olhou para o cesto sujo e achou muito estranha a ordem do mestre, mas mesmo assim obedeceu. Pegou o cesto sujo, desceu os cem degraus da escadaria do mosteiro até o riacho, encheu o cesto de água e começou a subir de volta. Como o cesto era cheio de furos, a água foi escorrendo e quando chegou até o mestre já não estava nada. O mestre perguntou-lhe: - “Então, meu filho, o que você aprendeu?” O discípulo olhou para o cesto vazio e disse: - “Aprendi que cesto de junco não segura água”. O mestre ordenou-lhe que repetisse novamente o processo. Quando o discípulo voltou com o cesto vazio novamente, o mestre perguntou-lhe: - “Então, meu filho, e agora, o que você aprendeu?” O discípulo novamente respondeu com ironia: - “O cesto furado não segura água”. O mestre, então, continuou ordenando que o discípulo repetisse a tarefa. Depois da décima vez, o