Arquidiocese de Pelotas
OS CINCO “C”(s) DA FELICIDADE


Partamos da base de que a felicidade é o sentido profundo da vida humana. Deus, princípio e fim de toda a felicidade, nos cria para sermos felizes. Tudo o que somos e fazemos nas nossas vidas orienta-se para tentar encontrar isso que chamamos felicidade e estar em sintonia com toda a criação – a “Casa Comum” (Papa Francisco).
Mas, claro, é impossível alcançar a felicidade sem aprender a enfrentar e resolver os problemas, a abraçar a cruz do dia-a-dia. A felicidade como nos mostra o Mestre de Nazaré, no seu Evangelho, não é algo abstrato e sem cruz, mas algo que se alcança num processo de tensões. Para ele “felicidade” não é sinônimo de “facilidade”. Não é possível ser feliz se não se é capaz de reconhecer a cruz e viver nas tensões que ela gera. Se associo a felicidade à ausência de cruz nunca serei feliz. Também não conseguirei ser feliz se somente me prendo masoquistamente na cruz. É preciso saber incorporar as tensões da cruz como redentoras e oportunidades ímpares de crescimento.
A felicidade pessoal está intimamente ligada à felicidade da comunidade mais ampla. Não se pode ser feliz em isolamento. O individualismo enfrenta a concepção cristã de vida. A mensagem de felicidade do Evangelho não é individualista, ela o supera quando lhe propõe: saia de si própri