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Foto do escritorArquidiocese de Pelotas

Retiro Quaresmal do Clero Arquidiocesano


Os padres da nossa Arquidiocese de Pelotas estiveram reunidos de segunda à quinta-feira para a realização do Retiro Quaresmal. O encontro ocorreu no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e o pregador desse ano foi Dom Adilson Pedro Busin, bispo auxiliar da Arquidiocese de Porto Alegre.

Na temática meditada estava em destaque a figura de São Pedro, o pescador, que tornou-se pescador de homens. Na meditação, dom Adilson comparou a missão do apóstolo de Jesus com a missão dos padres da nossa igreja particular: “O homem, pescador, que vive às voltas do lago. Às voltas da Lagoa dos Patos! Nossa arquidiocese! A comunidade do clero de Pelotas se encontra aqui para estar com o Senhor. Pedro foi chamado a ser pescador de homens. Vocês também são chamados a ‘pescar homens’. [...]. Jesus configura o ser de Pedro. Vai imprimindo-lhe uma nova identidade. Ela será consolidada no Espírito, no Ressuscitado a quem Pedro confessa seu amor”.

Como destaca Pe. Tarcísio de Souza, vigário da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Canguçu, com apenas 4 meses de padre, foi uma importante experiência de recolhimento e convivência. Segundo ele, “como seminarista sempre tive a curiosidade de saber como era os dias de retiro dos padres, o que eles falavam e como era a convivência. Nesse primeiro retiro como padre, com 4 meses de ordenação, foi um clima espiritual muito fantástico, acolhida dos irmãos do clero e as conversas com os padres de mais de 20 anos de ordenação e os que são novos, também na caminhada e no sim diário ao serviço do Reino de Deus” e conclui dizendo: “Como vigário da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Canguçu, me coloquei na dinâmica do crescimento espiritual e na figura de Pedro, discípulo e eterno aprendiz do Mestre Jesus Cristo”.

Para o Pe. Elpídio Pelegeiro, pároco da Paróquia Santa Tecla no Capão do Leão, além de um período de renovação espiritual, é um momento de desprendimento, de conversão. Ele lembra: “é um momento muito importante para nós. É um tempo de conversão para nós, padres. A convivência, o perdão, a misericórdia e ao mesmo tempo dar um testemunho aos nossos paroquianos leigos. Por que nós não podemos, como padres, falar em conversão, falar em retiro, sem darmos testemunho. Esse retiro foi um tempo de crescimento espiritual, também de renúncia daquelas mazelas que as vezes nos atrapalham no dia a dia do nosso ministério”.

O Pe. Darvan Hernandes da Rosa, pároco da Paróquia Santo Cura D’Ars, salientou que além de um momento de unidade presbiteral ao redor do Arcebispo, a fala do pregador trouxe uma renovada esperança, pois “nos falou sobre a figura de Pedro: as suas fraquezas, a sua humanidade, tão cheia de limites; mas que Jesus foi trabalhando com ele, foi santificando-o. Jesus não teve problema de fazê-lo primeiro Papa da Igreja, apesar de todas as suas incongruências e das suas incoerências. Para nós foi uma esperança escutar a pregação e continuar no caminho”, concluiu.


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