Arquidiocese de Pelotas
“CEBOLA” ou “BATATA”?


Por que a humanidade de hoje gosta mais da “cebola” do que da “batata”? A pergunta é um tanto inusitada. Mas ela acaba por colocar-nos perante nossa realidade de forma bastante profun
da. Ela pode ser feita numa cozinha por uma criança que está descobrindo o mundo, mas, pode ser proferida por pensadores nas suas reflexões.
A nossa história humana é uma “cebola” ou uma “batata”? A cebola contém cascas ininterruptas até o seu fim. Descascou-a e nada de "algo interior". A batata apresenta uma casca e já se chegou ao seu cerne. Descascou-a e saboreamos o "seu interior".
As pessoas humanas que vão na linha da “cebola”, podem ser representadas pelo filósofo existencialista, Nietzsche. Ele afirmava que "tudo é interpretação", isto é, não há um núcleo de Ser sustentando a nossa exper